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Violência contra a mulher é tema de ação comunitária com usuárias do Cras Santa Maria

O Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Santa Maria, unidade da Secretaria Municipal da Assistência Social, vem fomentando o debate na comunidade sobre os diversos aspectos sociais, principalmente, aqueles que atingem a maior parte das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade. Um tema bastante presente nas rodas de conversa é a violência contra a mulher, como foi o caso de mais uma ação comunitária promovida em parceria com a Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça (TJ) de Sergipe nesta terça-feira, 30, na Igreja Batista Vida Nova, no bairro Santa Maria.

O objetivo de reunir as aproximadamente 50 mulheres é contribuir através do diálogo no enfrentamento da violência contra os indivíduos de gênero feminino. Os tipos de violência, como a sociedade pode contribuir no combate, como podem ser feitas as denúncias, entre outros assuntos foram reforçados na ocasião. Segundo a coordenadora do Cras, Milena Rocha, as reuniões com as referenciadas pela instituição, que estão ficando cada vez mais frequentes reforçam o papel da unidade da Assistência que é o de prevenir possíveis situações de violação de direitos. “A nossa função enquanto Cras é justamente a de ajudar na prevenção. Estamos mostrando a essas mulheres que a violência doméstica existe, como acontece, quais as principais vítimas e agressores e auxiliando sobre os canais de resolução da problemática. Esse é um tema muito bem aceito pelas meninas que, inclusive, nos pedem muito para que seja abordado”, contou.

A coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres de Aracaju, Ana Márcia de Oliveira, participou do encontro. Para ela, essa é uma iniciativa muito boa que ajuda a fortalecer a proposta da equipe da Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulher, que é a de conscientizar, orientar, fomentar as discussões e consolidar a cultura do enfrentamento da violência contra a mulher na capital sergipana. “É uma grande contribuição para o combate dos casos de violência na comunidade. Sempre que possível é importante passar esse tipo de informação, porque quanto mais pessoas souberem como deve ser o posicionamento nesses casos, maiores são as possibilidades das denúncias serem feitas, além de ser um empoderamento para a própria mulher e incentivo para que a mesma dê um basta, se estiver passando por algum tipo de situação de violência”, observou.

A dona de casa Ângela Maria esteve presente na ação. De acordo com Ângela, essa não é a primeira vez que participa de atividades que têm a violência doméstica contra a mulher como tema, mas ainda, de acordo com ela, esse é um assunto que precisa sempre ser lembrado. “Tenho uma irmã que já sofreu muito com seu ex-marido. Sempre que ele bebia, chegava em casa querendo espancá-la. Era uma situação muito triste. Por ouvir muitos casos parecidos, vejo o quanto é importante o Cras trazer essas discussões para nós mulheres. Eu acredito que muitas outras sofram, mas por falta de conhecimento não se dão conta que estão sendo violentadas”, ressaltou.

O momento foi conduzido pela psicóloga da Coordenadoria de Mulheres do TJ, Sabrina Duarte Cardoso. Para Sabrina, a articulação com o Cras faz com que o Tribunal de Justiça tenha acesso à comunidade, contribuindo para transformar essa cultura de violência contra a mulher. “É fundamental porque é uma forma de nos aproximarmos ainda mais das pessoas. Entendemos que só conseguimos modificar uma cultura falando direto com os homens e mulheres que estão inseridas nela. O Judiciário entende que é relevante que a gente chegue perto dessas pessoas e auxilie no enfrentamento da violência contra essas mulheres, para que elas parem de ser violentadas e mortas no lugar que deveriam se sentir mais amadas e seguras”, reforçou

 

Fonte: Agência de Notícias da Prefeitura de Aracaju