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Portal da Mulher - TJSE

Projeto Justiceiras é apresentado à Coordenadoria da Mulher do TJSE

A Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) realizou uma reunião solicitada por as representantes do Projeto Justiceiras, o qual foi inaugurado em março de 2020, logo no início da pandemia da Convid-19, e visa ao enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. O encontro, ocorrido em 27/08, foi para que a Coordenadoria da Mulher conhecesse o Projeto Justiceiras, uma vez que o objetivo das idealizadoras é estender sua atuação em Sergipe.

O Projeto Justiceiras visa a suprir a necessidade de canais e sistemas alternativos para combater e prevenir à violência de gênero. Resulta da união dos “Instituto Justiça de Saia”, idealizado pela Promotora de Justiça Gabriela Manssur, “Instituto Nelson Wilians”, coordenado pela Administradora e Advogada Anne Wilians e o “Instituto Bem Querer Mulher”, idealizado pelo Empresário João Santos.

O objetivo é atender meninas e mulheres vítimas de violência doméstica. Dessa forma, os institutos reúnem o maior número possível de mulheres voluntárias nas áreas do Direito, Psicologia e Assistência Social de todo o Brasil, para que acolham, apoiem e prestem orientação técnica à distância, por meio do atendimento virtual. Por meio do “Justiceiras”, também há busca por mulheres que desejem compartilhar experiências de vida, profissional e que possuem empatia com o tema da violência contra a mulher, em exercício de solidariedade e esperança.

Conforme explicou a Advogada do “Justiceiras”, Sueli Amoedo, o projeto é uma rede inteiramente virtual, no qual a vítima de violência doméstica e familiar se cadastra por meio de um número de WhatsApp. Assim, é montando um grupo, dentro do “Justiceiras”, com profissionais de diversas áreas, um grupo multidisciplinar que se reúne para atender às demandas dessa mulher. Hoje são mais de 8 mil voluntárias em todo o Brasil. “Sabemos que há muita dificuldade para a mulher buscar ajuda, o acesso não é fácil para denunciar e a gente precisa de vozes levando o trabalho à frente, porque o combate à violência é com essa união de mãos”, refletiu Sueli Amoedo.

De acordo com a Promotora Gabriela Manssur, objetivo da reunião é ampliar a atuação do “Justiceiras” levando para Sergipe mais uma opção de atendimento e acolhimento à mulher vítima de violência. “Poderemos parcerizar mesmo que inicialmente seja de forma informal, para que as vítimas de violência doméstica sejam encaminhadas para o “Justiceiras”. Deixaremos o projeto à disposição para o atendimento às mulheres seja ampliado também em Sergipe, para que os voluntários possam se cadastrar. Os encaminhamentos das vítimas, se for necessário, pode ser feito pela Coordenadoria da Mulher, para que possa ser essa ponte entre as mulheres e o Projeto Justiceiras”, garantiu a Promotora.

A Juíza Maria Domitila Prado Manssur Domingos, Diretora da AMB Mulheres e irmã da Promotora Gabriela Manssur, manifestou-se elogiando o excelente trabalho da Dra. Rosa Geane Nascimento, Juíza Coordenadora da Mulher do TJSE, especialmente no tocante à implementação da Casa da Mulher Brasileira em Sergipe.

Conforme explicou a Juíza Coordenadora da Mulher do TJSE, Rosa Geane Nascimento, o Projeto Justiceiras tem um excelente trabalho sediado em São Paulo e tem crescido em todo o Brasil. Informou que aguarda a demanda formal de solicitação de parceria pelo Projeto, para encaminhá-la ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, para apreciação da demanda. Relatou que Sergipe tem vários projetos de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Informou algumas conquistas recentes como a instalação dos Grupos Reflexivos na CIAP na cidade de Nossa Senhora do Socorro e a implementação da Casa da Mulher Brasileira na cidade de Aracaju. “Fico muito feliz que o Projeto “Justiceiras” esteja com o radar aqui em Sergipe, porque desempenha um trabalho importante e de grande qualidade. Passaremos a demanda trazida na reunião ao Presidente tão logo seja formalizada. Ressalto que o Desembargador Edson Ulisses de Melo é um gestor muito sensível às demandas de garantia dos direitos humanos, especialmente os da mulher vítima de violência. Agradeço e parabenizo à Dra. Gabriela Manssur, à sua equipe e à Dra Maria Domitila Manssur pelas palavras e pelos excelentes trabalhos que fazem em prol das mulheres brasileiras, especialmente das vítimas de violência doméstica e familiar ”, avaliou a magistrada.

Do Projeto Justiceiras participaram Clicie Carvalho, Ana Júlia Daer, Jeniffer Dayane Pinto, Luciana Terra. Participou também a Juíza do TJSP Maria Domitila Prado Manssur Domingos. Da CEVID, a Psicóloga Sabrina Duarte, a Assistente Social Shirley Leite e a técnica Vânia Barbosa. A liderança no combate à violência em Sergipe, Lícia Melo, também participou da reunião.

 

Fonte/Matéria: Dircom TJSE

Fotografia: Raphael Faria Dircom TJSE