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Portal da Mulher - TJSE

Encontro com a comunidade evangélica marca projeto da Coordenadoria da Mulher

Ocorreu nesta quinta-feira, dia 11 de janeiro de 2024, o 1º Encontro de Líderes Evangélicas no TJSE – Um Olhar para a Mulher. O evento marca uma parceria entre a Coordenadoria da Mulher do TJSE e lideranças evangélicas no Estado, que se unem na luta pelo combate à violência contra a mulher.

O encontro contou com a presença de pastoras e mulheres membros de comunidades evangélicas de todo o Estado, e faz parte de um projeto em desenvolvimento pela Coordenadoria da Mulher que pretende mitigar os casos de abuso e violência dentro das comunidades evangélicas.

Segundo a pastora Jane Amaral, da Comunidade Tsaleah da Barra dos Coqueiros, os casos de violência são mais comuns do que se supõe. A pastora ressalta a importância do acesso à informação para as mulheres dentro da comunidade, em debates e rodas de conversa. “É um projeto que eu já desenvolvo há 25 anos, de trabalhar com a mente da mulher para que entenda que ela tem um porto seguro, que ela pode falar”.

A aproximação com o Judiciário visa trazer propostas e construir um espaço aberto a trocas entre o poder público e as lideranças religiosas, incentivando o posicionamento da mulher vítima de violência. “Uma conscientização é fundamental e a gente procura fazer isso com base na palavra de Deus e nas leis do nosso país”, afirma a pastora Juciara Peixoto, da Comunidade das Nações em Aracaju. “É necessário um posicionamento e uma não aceitação de qualquer tipo de violência”, ressalta.

A iniciativa é liderada pela juíza-coordenadora da Mulher Jumara Porto. “Nós entendemos que há uma necessidade enorme de que o Tribunal de Justiça por meio da Coordenadoria da Mulher saia do gabinete e vá ao encontro da sociedade para saber realmente quais são as demandas, o que a gente pode mudar e melhorar na sociedade sergipana e na sociedade brasileira”.

Sobre a violência nas Igrejas, a coordenadora ilustra: “nós percebemos que têm pesquisas e estudos que mostram que existe violência doméstica nas igrejas evangélicas, então nós decidimos que havia uma necessidade de acessar também este local”.

A coordenadora fala em somar esforços na luta contra a violência, e acredita que as líderes serão replicadoras desse discurso dentro das comunidades às quais a coordenadoria não possui acesso direto. Sobre o projeto, a juíza afirma: “hoje eu tenho certeza de que a gente vai galgar muito sucesso nessa jornada de luta contra a violência doméstica”.