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Nesta quarta-feira, dia 11, a Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe ministrou os temas “Violência doméstica e como a mulher se insere neste contexto” e  “Histórico e principais aspectos da Lei Maria da Penha”, aos professores da rede estadual de ensino que participam do Curso de Capacitação Direitos Humanos e a Lei Maria da Penha no currículo escolar.

O objetivo do curso, que é dividido em oito encontros, com início no dia 04 de setembro, é fomentar entre os discentes um pensar mais aprofundado sobre a temática “violência doméstica e familiar contra a mulher” e, assim, se tornem multiplicadores em sala de aula.

Segundo a Juíza Coordenadora da Mulher, Adelaide Martins Moura, “a intenção é formar multiplicadores em relação ao tema de gênero e combate à violência doméstica contra a mulher, buscando através da educação, a prevenção, com o foco no grande canal, no grande viés, naqueles que são os maiores formadores de opinião. É levar toda uma bagagem doutrinária, o novo olhar em relação à matéria aos professores para que eles possam, através do recorte de gênero, transmitir para seus alunos”.

A primeira turma, com total de 20 horas/aula, tem cerca de 60 participantes. Os professores aprovaram o projeto da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), e disseram que muitos alunos levam esse tipo de problema para a escola.

Para a professora de Sociologia Jaqueline Portela, da Escola Estadual Frei Inocêncio, o diálogo entre a Seed e a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres e Tribunal de Justiça e, principalmente a inclusão dos professores na temática é fundamental. “Está sendo fomentada a discussão com a interlocução destes múltiplos setores e com trabalho focado nos professores, porque somos nós que estamos no dia a dia da escola e vemos situações de violência doméstica e não sabemos como lidar. Sensibilizar o olhar do professor para a sala de aula e demonstrar como ele pode lidar com a situação é uma iniciativa muito importante”.

“Tenho uma aluna que a mãe dela sofreu violência doméstica e noto que ela é muito calada e introspectiva por conta disso. Quando comecei a dar aula, ela tinha medo de mim porque ela tem medo de qualquer homem. Todos meus alunos, sem exceção, têm uma história de violência doméstica para contar. Então, eu vejo o curso como uma ferramenta para nos ensinar a lidar com essa situação. Espero ir até o fim com o curso e contribuir com o combate à violência”, disse o professor Luiz Ricardo Costa, da Escola Luiz Guimarães.

O Conselho Estadual de Educação aprovou no dia 28 de fevereiro de 2013, a Resolução que inclui conteúdos programáticos e atividades que falem sobre direitos da mulher no currículo escolar das escolas públicas e particulares de ensinos fundamental e médio de Sergipe. No dia 5 de março, a norma entrou em vigor com a publicação do Diário Oficial.

De acordo com a magistrada Adelaide Moura, a intenção da Coordenadoria da Mulher é atingir o maior número de professores com a capacitação, inclusive, os da rede particular de ensino.

Fonte: Agência Notícias do TJSE