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Sinal Vermelho: Juíza conversa sobre adesões com instituições

A Juíza Rosa Geane Nascimento, Coordenadora da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe, se reuniu com representantes da Rede UniFTC, instituição de ensino superior situada em Nossa Senhora do Socorro. O tema do encontro, ocorrido na sexta-feira, dia 07, foi a campanha Sinal Vermelho contra a violência.

O Diretor da Faculdade UniFTC Paulo Rafael Nascimento explicou que intenção da instituição é aderir à campanha Sinal Vermelho e replicar as informações entre o corpo docente e discente e moradores de Nossa Senhora do Socorro. Explicou que a UniFTC é uma rede de ensino de ampla atuação em municípios baianos na oferta de cursos de Medicina, Enfermagem, Odontologia, Veterinária, Direito e Arquitetura e que possui uma unidade em Nossa Senhora do Socorro, inicialmente, com a oferta do curso de Direito, mas em processo de aprovação dos cursos na área da saúde.

A Advogada e Professora Juliana França Monteiro de Araujo destacou que a instituição de ensino busca ampliar seu trabalho de extensão junto à comunidade. "Estamos com uma ação de assistência social e extensão marcada para este sábado com a comunidade Carajás, aqui em Socorro, que atenderá a 40 mulheres. Sabemos da importância de políticas de gênero e precisamos assumir o nosso compromisso de mudança e promoção de educação visando o bem-estar social. Com a adesão à campanha Sinal Vermelho, a UniFTC em Socorro se propõe a ser mais um braço no combate à violência contra a mulher", salientou.

A magistrada Rosa Geane apresentou a campanha Sinal Vermelho, destacou as adesões do Governo do Estado, Alese e Prefeitura de Aracaju que foram formalizadas no mês de agosto no evento que reuniu a Presidente a AMB, Renata Gil e a atriz e empresária Luiza Brunet; além de outras adesões que se seguiram, a exemplo do TRE, OAB/SE, Associação de Notários de Registradores de Sergipe (Anoreg), Sindicato da Habitação de Sergipe, entre outras. Salientou, ainda, que já há uma articulação da Coordenadoria da Mulher para a adesão de outras instituições, inclusive, de ensino superior.

"Nós entendemos o perfil de vulnerabilidade em Nossa Senhora do Socorro e lamentamos profundamente este último registro de feminicídio que ocorreu no município nesta semana. Em Socorro, já existe a Patrulha Maria da Penha que auxilia nas questões de vulnerabilidade e busca proteger as mulheres que possuem medidas protetivas deferidas pelo Poder Judiciário, mas sabemos que a maioria das mulheres que sofrem feminicídio não chegam à rede e, por isso, não dispõem dessa proteção da lei", falou a juíza.

Sobre a adesão das universidades e faculdade sergipanas à campanha do Sinal Vermelho a magistrada concluiu: "importantíssimo que os locais de saber e conhecimento se unam a essa campanha tão eficaz e que salva vidas e assim implantarmos ambientes de paz e mais seguros para as mulheres".

Também para divulgar a campanha Sinal Vermelho, a Coordenadora da Mulher Rosa Geane participou, no mês de setembro, da palestra Desafios da Lei Maria da Penha, na Capitania dos Portos de Sergipe. ´Trata-se de uma importante divulgação em uma instituição importante como a Marinha do Brasil, com a qual o Tribunal de Justiça de Sergipe tem parcerias na área da Infância e Juventude e pretendemos desenvolver outras no combate à violência doméstica, incluindo a adesão ao Sinal Vermelho".

A Campanha Sinal Vermelho foi lançada pela AMB e Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em junho de 2020 e tornou-se política pública. Em julho de 2021 foi sancionada a Lei Federal 14.188/2021, que instituiu o programa de cooperação Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica. Após o início da campanha houve uma redução de 1,7% no número de feminicídios no país.

 

Texto/Matéria: Dircom TJSE