A Juíza Coordenadora da Mulher Adelaide Moura explicou que a exposição já percorreu os espaços do Fórum Gumersindo Bessa e do Shopping Prêmio, em Nossa Senhora do Socorro, enfatizando o foco do Projeto Lúdico e Educação que é levar arte e educação para públicos diversificados. "Nossa expectativa é que essa mostra seja um elemento para formar opiniões sobre um tema tão importante e que alcance as mais diversas camadas sociais. A arte é, sem dúvida, um elemento transformador de cultura, de mudança do mundo, quem sabe uma vítima de violência encontre em alguma dessas imagens um consolo e um novo caminho", discorreu a magistrada.
A exposição ficará no piso térreo do Shopping Riomar até o dia 25 de fevereiro. A professora Celina Ximenes, coordenadora de um projeto que atende à mulheres vítimas na Faculdade Pio X, visitou a exposição e destacou a importância da iniciativa. "Aqui vimos retratado não apenas a agressão física, corriqueiramente veiculada, mas uma violência interiorizada que atinge mulheres da classe média à classe alta, na qual a mulher abdica da vida em nome de um status social ou de ganhos de ordem financeira. Em nossos atendimentos no Centro de Prática em Psicologia percebemos mulheres que, muitas vezes, estão acorrentadas a um mundo onde os valores estão na materialidade das coisas".
O aposentado Josias Miranda elogiou as fotografias e o texto de abertura da exposição que foi escrito pela Juíza aposentada Norma Maria Vieira. "A abertura está muito bem escrita porque nos revela a proposta da exposição. Gostei particularmente da fotografia da menina acorrentada que retrata bem o que as mulheres têm sofrido. Estão de parabéns o Tribunal de Justiça e os fotógrafos".
No mês de março a exposição seguirá para o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe e para o Memorial do Judiciário.
Fonte: Agência de Notícias TJSE