A exposição marcou a comemoração do mês da mulher e contou com a presença dos conselheiros da corte de Contas, entre eles o conselheiro-presidente Carlos Pinna, da Juíza da Coordenadoria da Mulher, Adelaide Moura e servidores da Casa.
“Colorindo a dor” mostrou no TCE fotos temáticas sobre a violência contra a mulher feitas por fotógrafos do Estúdio D (Osmundo Góis, Thiago Ramos, Larissa Matos, Mariana Pedrosa, Maria de Fátima Nascimento, Edmara da Silva e Cristiani Ludmila). A ideia surgiu da psicóloga Sabrina Duarte, da Coordenadoria da mulher do TJ, que ministrou palestras abordando a temática com o objetivo de sensibilizar e informar os fotógrafos antes das sessões fotográficas.
Um dos fotógrafos, Osmundo Góis, destacou a importância das informações adquiridas nas palestras e explicou que, mesmo sendo homem, sentiu-se tocado pela situação das mulheres agredidas e fez o possível para passar a sua indignação através das câmeras. “As palestras me abriram os olhos para um mundo que eu não era familiarizado. A violência contra a mulher não é apenas física, mas psicológica e sentimental, e nós homens temos que também ajudar a combatê-la”, disse.
Discurso
A abertura do evento foi realizada por Carlos Pinna o qual discursou sobre a importância das mulheres sergipanas, especialmente, as colaboradoras do TCE. “É uma alegria, um privilégio, reunir tantas e tantos de nós aqui para esta exposição. Nós do TCE reconhecemos a mulher sergipana como o valor mais alto que podemos ter em nosso estado”, afirmou.
Em seguida, Pinna presenteou com um buquê de rosas a servidora mais antiga e a mais nova do Tribunal - a bibliotecária Guadalupe Fagundes e a conselheira Susana Azevedo, respectivamente.
Adelaide Moura agradeceu a parceria com o Tribunal de Contas e ressaltou a importância da arte na abordagem de assuntos de cunho social importante, como foi o caso da mostra. “A arte alcança o sentimento, atinge o ser humano de forma que outras ações buscam se aproximar, mas, por não possuírem tal sensibilidade e sutileza não têm o apelo artístico. Embora de forma exteriorizada a violência contra a mulher seja algo brutal, o assunto mexe muito com o íntimo das pessoas, lida com autoestima, sensibilidade, visão de mundo e a arte sabe tratar disso”, concluiu a juíza.
Coordenadoria
A Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça foi criada em 2011 seguindo resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela é composta por uma estrutura jurídica, psicológica e de assistência social e sua função é elaborar sugestões para o aprimoramento da estrutura do Judiciário na área de combate à violência de gênero e colaborar para a formação especializada de magistrados e servidores na área da prevenção e combate à violência contra as mulheres, entre outras determinadas pela resolução n° 128 de 17 de março de 2011.
Fonte: Agência de Notícias TJSE