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Convênio TJSE e FUNDAT oportuniza cursos a vítimas de violência domésticas

O Tribunal de Justiça de Sergipe, através da Coordenadoria da Mulher, celebrou na manhã desta terça-feira, dia 01, um convênio com a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho – Fundat, para a promoção de cursos de qualificação a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

A ação faz parte do Projeto Conectando com o Social – desenvolvido pela Coordenadoria da Mulher - e visa contribuir para a formação profissional das mulheres vítimas de violência, com o encaminhamento realizado pelo juiz responsável pelo acompanhamento do processo.

De acordo com o Presidente do TJSE, Des. Cláudio Dinart Déda Chagas, o convênio possibilitar a independência da mulher vítima de violência. “A pessoa vítima de violência doméstica e familiar prefere, na maioria das vezes, permanecer em casa com o agressor porque é este quem provê o alimento. Mas se a vítima tiver uma qualificação e uma renda poderá encontrar o incentivo para se afastar do agressor”.

Segundo a previsão inicial, serão ofertadas duas vagas a cada 100 turmas de cursos profissionalizantes de formação inicial e continuada. A Presidente da Fundat, Gláucia Guerra, destacou que os cursos atendem ao universo da capacitação profissional e oficinas livres para formação do mercado de trabalho e para auferir renda. E acrescentou: “Aquelas mulheres que porventura não tenham ainda a carteira de trabalho, a Fundação irá possibilitar sua emissão, através da parceria que temos com a Delegacia Regional do Trabalho. Então, a mulher será oportunizada a capacitação profissional e a regularização para o mercado de trabalho”.

A FUNDAT é o segundo parceiro do Tribunal de Justiça de Sergipe no Projeto Conectando com a Vida. Em outubro de 2013, o convênio foi firmado com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para a disponibilização gratuita de vagas em cursos profissionalizantes nas unidades de Aracaju, Itabaiana, Lagarto e Tobias Barreto para mulheres que sejam encaminhadas pelo Judiciário.

A Juíza Coordenadora da Mulher, Adelaide Moura, lembrou que tais convênios atuam em duas vertentes. “Primeiro, busca a valorização da mulher e o resgate do ser humano. Se a violência ocorre dentro da própria casa, o que sobra daquela mulher que está sendo vítima? Em segundo, o convênio possibilita uma quebra no ciclo da violência, no sentido da mulher vítima receber capacitação técnica-profissional para poder se desvincular daquele potencial ofensor, que, na maioria das vezes, é o provedor da casa”, explicou a Magistrada.

Fonte: Agência Notícias TJSE