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CPMI da violência contra a mulher deve vir a Sergipe

Com o objetivo de discutir e ampliar o debate contra a violência contra as mulheres, à secretária de Políticas para as Mulheres em Sergipe, Maria Teles dos Santos, pretende trazer para Sergipe a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI).

Dados encaminhados pela Secretaria Especial de Políticas para Mulheres de Sergipe à CPI Mista da Violência apontam que este ano já foram registrados 652 denúncias em delegacias de polícia contra 583 boletins de ocorrência. O relatório encaminhado pelo estado destaca que 180 mulheres já morreram em Sergipe por conta de agressões no período de 2006 a 2010, sendo o estupro considerado o maior perigo enfrentado pelas mulheres.

De acordo com a secretária de Políticas para as Mulheres em Sergipe, Maria Teles dos Santos, até o momento, a comissão já iniciou as visitas aos dez estados com maior índice de violência doméstica, motivo pelo qual Sergipe ainda não foi contemplado com a visita. “Por enquanto, Sergipe não foi contemplado com essa visita, mas ficou definido que os outros estados que não foram contemplados em um primeiro momento, devem ficar de sobreaviso, pois a qualquer momento pode receber a comissão.

Quanto ao aumento da denúncia de violência contra a mulher só foi possível após a implantação de políticas de proteção as mulheres, da divulgação e criação de delegacias e coordenadorias especializadas no combate a esse tipo de crime”, afirma a secretária.

Cerca de 30 coordenadorias de proteção para mulheres e três Centros de Referência já funcionam, sendo um em Tobias Barreto, um em Carmópolis e um na Barra dos Coqueiros. Mais quatro centros já estão em fase de implantação.

Para a secretária Maria Teles um dos ganhos no combate a violência doméstica foi à divulgação da criação de juizado especial no interior do estado pelo novo presidente do Tribunal de Justiça. “Na posse do desembargador Osório Ramos ele enfatizou que dentre os planos da sua gestão está à criação de juizados especiais para julgar crimes contra as mulheres. É muito importante porque é lá que temos para acelerar os casos de violência contra as mulheres e tentar combater a impunidade”, conta a secretária.

Fonte: Infonet