Alerta navegador incompatível

AVISO: O Portal da Mulher não está homologado para esta versão deste navegador. Sugerimos as seguintes opções:    Internet Explorer (9+)     Chrome    Firefox      Safari

Portal da Mulher - TJSE

Policiais são capacitados para atendimento à mulher vítima de violência

Vinte e oito policiais civis e militares participaram na segunda-feira, 08/05, de uma capacitação promovida pela Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) para atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. O projeto Construindo Conceitos e Ações é um dos que integra o Eixo Educação da Coordenadoria e já contemplou cerca de 100 policiais desde o ano passado. Na capacitação, foram abordados conceitos de gênero, de violência doméstica e familiar contra a mulher e a atuação policial.

“É bem interessante porque proporciona uma construção: eles refletem sobre gênero, depois sobre como se dá a violência contra a mulher, suas características e a atuação do agente de segurança frente a essa violência. Temos uma metodologia interativa, com dinâmica de grupo, filmes, discussões, buscando tirar deles o conhecimento porque partimos do pressuposto que o conhecimento eles já têm, só precisa ser facilitada a reflexão”, explicou Sabrina Duarte, psicóloga da Coordenadoria da Mulher e uma das facilitadoras da capacitação.

Ela explicou, ainda, que o curso é resultado de um convênio entre TJSE, Secretaria de Segurança Pública (SSP) e alguns municípios, que foram escolhidos por conta do alto índice de violência doméstica e familiar contra a mulher. “Iniciamos pelos municípios onde encontramos números mais altos de violência, considerando a quantidade de processos e a população local. Encontramos um índice alto em Socorro, em 2015. Em 2016, o mais alto foi na Barra dos Coqueiros, onde também já fizemos um trabalho inicial”, enumerou Sabrina.

Para o soldado Diego Costa, que atua no 5º Batalhão da Polícia Militar, em Socorro, o curso é essencial para os profissionais que atendem esse tipo de demanda. “Quando a gente chega, os ânimos ainda estão muito à flor da pele. A gente tenta acalmar os dois lados e cada situação é diferente. Às vezes, a vítima não quer que a gente acompanhe o agressor até a delegacia, ela evita dizer o que houve, coloca desculpas para que a gente não saiba o problema. Outras são mais corajosas”, contou o soldado.

A policial civil Elizabete Marques atende mulheres vítimas de violência há mais de 20 anos e lembra que existem muitos tipos de agressão. “Existe a violência física, os maus tratos, a tortura psicológica, que a mulher vive muito. Inclusive, esse filme que a gente acabou de assistir fala disso”, ressaltou Elizabete, após a primeira etapa do curso, que tem um total de 12 horas. A próxima capacitação, a ser realizada ainda este mês, será com policiais e guardas municipais de Estância.

 

Fonte: Dircom/TJSE