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Portal da Mulher - TJSE

Campanha do Laço Branco: Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher

O Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), através de uma ação da Coordenadoria da Mulher, irá aderir à Campanha Brasileira do Laço Branco – Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher.

A cerimônia formal de adesão será realizada na segunda-feira (25.11), às 09:30h, na Presidência do TJSE e contará com a participação do Des. Cláudio Dinart Déda Chagas, de desembargadores, da Juíza Coordenadora da Mulher, Adelaide Moura, da Corregedoria, da Escola Judicial de Sergipe (EJUSE) e da Associação dos Magistrados de Sergipe (AMASE).

No dia 26.11, a equipe da Coordenadoria da Mulher do TJSE irá visitar o Comando da Polícia Militar e a Guarda Municipal de Aracaju para divulgar a campanha e entregar Laços Brancos para os membros das duas corporações. Já na quinta-feira (06.12), a divulgação da campanha será feita no Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher, no Fórum Gumersindo Bessa e na Vara de Execução de Medidas e Penas Alternativas, no Fórum Olímpio Mendonça.

Campanha do Laço Branco

A Campanha do Laço Branco no Brasil é coordenada por uma Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG), grupo de entidades não-Governamentais e núcleos acadêmicos que atuam na área de gênero. As ações são em consonância com a Campanha Internacional que surgiu no Canadá.

De acordo com os Coordenadores, “a Campanha Brasileira do Laço Branco tem por objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar os homens em ações pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher, atuando em consonância com as ações dos movimentos de mulheres, feministas e de outros movimentos organizados em prol da equidade de gênero e Justiça social.

Em linhas gerais, são desenvolvidas estratégias de comunicação e ação política voltadas a homens de diferentes idades e em diferentes contextos, bem como palestras, ações comunitárias e distribuição de material alusivo à campanha em atos públicos. Intervimos também em processos de formulação e monitoramento de políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher, na forma de controle social sobre as ações do Estado”.

O campo de atuação da Campanha é bem amplo, eles possuem intervenção em escolas públicas, entidades de saúde, instituições públicas e privadas, órgãos de segurança pública e espaços públicos em geral onde se encontram os homens.

As formas de dar visibilidade a Campanha é através de oficinas, divulgação de material educativo, veiculação de material em mídia, participação em eventos culturais como Carnaval, São João, etc.

Como surgiu a Campanha

“No dia 06 de dezembro de 1989, um homem de 25 anos (Marc Lepine) entrou armado na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá. Em uma sala de aula, ele ordenou que os homens (aproximadamente 50) se retirassem. Assassinou 14 mulheres e depois saiu atirando pelos corredores e outras dependências da escola, gritando “Eu odeio as feministas”. Desta forma, ele matou 14 estudantes, todas mulheres. Feriu ainda 14 pessoas, das quais 10 eram mulheres. Depois suicidou-se. Com ele, foi encontrada uma carta que continha uma lista com nomes de 19 feministas canadenses que ele também desejava matar e na qual ele explicitava a motivação de suas ações, em suas palavras: “mandar de volta ao Pai as feministas que arruinaram a sua vida”.

A partir dessa data desencadeou-se uma série de discussões e debates a cerca da violência contra a mulher. Como uma forma de mostrar que há homens que não compactuam com a violência contra a mulher, um grupo de homens canadenses criou a Campanha e definiu o laço branco como símbolo da não violência contra a mulher.

No Brasil, essa Campanha teve início em 1999 tendo a Rede de Homens como responsáveis pela coordenação da Campanha no Brasil. Várias atividades são desenvolvidas e em parceria com entidades de mulheres e Secretarias de Políticas para as Mulheres nos Estados do Brasil, tem ainda alcance nos interiores do Estado.

Para reforçar a Campanha no Brasil foi criada a Lei 11.489/07, tendo o dia 06 de dezembro como marco e fazendo parte dos 16 Dias de Ativismo. Este movimento concentra várias datas que fazem menção a luta pela igualdade de gênero e o fim da violência contra a mulher, conforme quadro abaixo:

25 de Novembro: Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres

29 de Novembro: Dia Internacional dos Defensores dos Direitos da Mulher

01 de Dezembro: Dia Mundial de Combate à AIDS

06 de Dezembro: Dia Nacional de Mobilização dos Ho­mens pelo Fim da Violência contra as Mulheres

10 de Dezembro: Dia Internacional dos Direitos Hu­manos

Fonte: Agência Notícias TJSE