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TJSE adere à campanha do Laço Branco e visita PM e Secretaria de Defesa Social de Aracaju

O Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), aderiu, em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 25.11, na sala de reuniões da presidência à Campanha Brasileira do Laço Branco – Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher.

Segundo o Presidente do TJSE, as mulheres conseguiram, ao longo da história, grandes feitos. “O que falta agora é acabar de vez com a violência doméstica. E isso passa pela conscientização dos homens de que em mulher não se bate. A adesão à campanha do Laço Branco é mais uma contribuição que o TJSE dá a esta causa”, emendou o magistrado. 

A Juíza Coordenadora da Mulher, Adelaide Moura, afirmou que o Laço Branco é uma campanha mundial e que o TJSE não poderia ficar de fora. “Está é mais uma ação e papel do Tribunal é de inserir esse debate na sociedade. Agradeço o apoio da Mesa Diretora em todos os projetos da coordenadoria, o trabalho incansável das nossas servidoras e a contribuição da Diretoria de Comunicação”.

Para o Presidente da Associação dos Magistrados de Sergipe (AMASE), Gustavo Plech, a magistratura sergipana dará total apoio à campanha. “Projetos deste tipo são muito importantes e contarão sempre com o incentivo da Amase”.

Participaram também do evento de adesão a Corregedora-Geral da Justiça, Desª Suzana Carvalho Oliveira; a Juíza Corregedora, Anuska Rocha; a Juíza Coordenadora da Infância e Juventude, Vânia Barros; os Juízes Auxiliares da Presidência, Marcelo Campos e José Pereira Neto; e as assessoras da Coordenadoria da Mulher.

 

Laço Branco na PM e Secretaria da Defesa Social de Aracaju

 Na terça-feira, 26.11, a Juíza e a equipe da Coordenadoria da Mulher do TJSE visitaram o Comando da Polícia Militar e a Secretaria de Defesa Social do Município de Aracaju, que reuniu os seus órgãos vinculados como a Defesa Civil, a SMTT e a Guarda Municipal, para divulgar a campanha e entregar Laços Brancos para os seus membros.

No comando da PM, a Coordenadoria da Mulher foi recebida pelo Comandante-Geral, Cel. Maurício Iunes; pelos Comandantes do Policiamento da Capital e Interior; pelo Diretor do CIOSP, Cel. Andrade e pelo Sub-chefe da Estado Maior, Cel. Edmilson Barros. De acordo com o Cel. Iunes, aderir à campanha do Laço Branco representa o dever constitucional da PM em proteger o cidadão, principalmente as mulheres vítimas de violência. “O comando irá transmitir à tropa, homens e mulheres, a intolerância da corporação com relação à violência doméstica contra a mulher”, prometeu o Comandante-Geral.

A Secretaria de Defesa Social de Aracaju preparou um evento com todos os seus órgãos e reuniu os homens da Guarda Municipal, Defesa Civil e SMTT no auditório da entidade para discutir o tema. “Nada melhor do que trazermos esses parceiros que atuam nas ruas para que adiram à luta contra a violência a mulher. O TJSE é parceiro desta causa desde sempre”, concluiu a Secretária de Defesa Social de Aracaju, Georlize Teles.

À tarde, a Juíza Coordenadora da Mulher participa da Audiência Pública “Mulher viver sem violência” na Assembleia Legislativa, organizada pela Comissão de Direitos Humanos que é presidida pela deputada estadual Ana Lúcia.

Já na sexta-feira (06.12), a divulgação da campanha será feita no Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher, no Fórum Gumersindo Bessa e na Vara de Execução de Medidas e Penas Alternativas, no Fórum Olímpio Mendonça.

Campanha do Laço Branco

A Campanha do Laço Branco no Brasil é Coordenada por uma Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG) grupo de entidades não-Governamentais e núcleos acadêmicos que atuam na área de gênero. As ações são em consonância com a Campanha Internacional que Surgiu no Canadá.

De acordo com os Coordenadores “A Campanha Brasileira do Laço Branco tem por objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar os homens em ações pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher, atuando em consonância com as ações dos movimentos de mulheres, feministas e de outros movimentos organizados em prol da equidade de gênero e Justiça social.Em linhas gerais, são desenvolvidas estratégias de comunicação e ação política voltadas a homens de diferentes idades e em diferentes contextos, bem como palestras, ações comunitárias e distribuição de material alusivo à campanha em atos públicos. Intervimos também em processos de formulação e monitoramento de políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher, na forma de controle social sobre as ações do Estado”.

O campo de atuação da Campanha é bem amplo, eles possuem intervenção em escolas públicas, entidades de saúde, instituições públicas e privadas, órgãos de segurança pública e espaços públicas em geral onde se encontram os homens.

As formas de dar visibilidade a Campanha é através de oficinas, divulgação de material educativo, veiculação de material em mídia, participação em eventos culturais como Carnaval, São João, etc.

Como surgiu a Campanha do Laço Branco

“No dia 06 de dezembro de 1989, um homem de 25 anos (Marc Lepine) entrou armado na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá. Em uma sala de aula, ele ordenou que os homens (aproximadamente 50) se retirassem. Assassinou 14 mulheres e depois saiu atirando pelos corredores e outras dependências da escola, gritando “Eu odeio as feministas”. Desta forma, ele matou 14 estudantes, todas mulheres. Feriu ainda 14 pessoas, das quais 10 eram mulheres. Depois suicidou-se. Com ele, foi encontrada uma carta que continha uma lista com nomes de 19 feministas canadenses que ele também desejava matar e na qual ele explicitava a motivação de suas ações, em suas palavras: “mandar de volta ao Pai as feministas que arruinaram a sua vida”.

A partir dessa data desencadeou-se uma série de discussões e debates a cerca da violência contra a mulher. Como uma forma de mostrar que há homens que não compactuam com a violência contra a mulher um grupo de homens canadenses criou a Campanha e definiu o laço branco como símbolo da não violência contra a mulher.

No Brasil essa Campanha teve início em 1999 tendo a Rede de Homens como responsáveis pela coordenação da Campanha no Brasil. Várias atividades são desenvolvidas e em parceria com entidades de mulheres e Secretarias de Políticas para as Mulheres nos Estados do Brasil, tem ainda alcance nos interiores do Estado.

Para reforçar a Campanha no Brasil foi criada a Lei 11.489/07, tendo o dia 06 de dezembro como marco e fazendo parte dos 16 Dias de Ativismo. Este movimento concentra várias datas que fazem menção a luta pela igualdade de gênero e o fim da violência contra a mulher, conforme quadro abaixo:

25 de Novembro: Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres

29 de Novembro: Dia Internacional dos Defensores dos Direitos da Mulher

01 de Dezembro: Dia Mundial de Combate à AIDS

06 de Dezembro: Dia Nacional de Mobilização dos Ho­mens pelo Fim da

Violência contra as Mulheres

10 de Dezembro: Dia Internacional dos Direitos Hu­manos

Fonte: Agência de Notícias TJSE