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Portal da Mulher - TJSE

Coordenadoria da Mulher lança segunda edição do Projeto Grafite nas Escolas

Foi lançada na tarde dessa terça-feira, 20/10, no auditório do Fórum Gumersindo Bessa, a segunda edição do projeto Grafite nas Escolas, promovido pela Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça e a Secretaria Municipal de Educação de Aracaju (Semed). O projeto consiste na realização de palestras e oficinas de grafite nas escolas, trabalhando a temática da violência contra a mulher.Na primeira edição, iniciada em março de 2014, cinco escolas foram contempladas e agora outras seis participarão do projeto.

 

“O projeto agora vem com uma abrangência maior, tendo em vista que já estamos na segunda etapa. O perfil basilar dele é a arte na sua forma de grafismo, entendido como arte de rua, popular, numa linguagem mais acessível, construída pelos e para os estudantes. Também estamos chamando para a versão musical veiculada ao tema, através dos grupos de hip hop. Ainda temos a veiculação de pequenos vídeos, projeto em parceria da Diretoria de Comunicação do Tribunal de Justiça que se soma a esse gratificante trabalho”, informou Adelaide Moura, Juíza da Coordenadoria da Mulher do TJSE.

As escolas da rede municipal de Aracaju que vão participar dessa segunda edição do projeto são Jaime Araújo, Elias Montalvão, Santa Rita, Áurea Melo Zamor, Papa João Paulo II e José Conrado. A primeira palestra ocorrerá no próximo dia 27, às 14 horas, na Jaime Araújo, onde será realizada a primeira de quatro oficinas de grafite no dia 31/10, à tarde. A previsão é que o término do projeto aconteça no dia 28 de novembro, com a pintura dos muros das seis escolas.

Os alunos também foram recepcionados pelo Diretor do Departamento de Educação Básica da Semed, Dênison Ventura. Ele enfatizou que além de ensinar, a escola tem o papel de sociabilizar o aluno. “Trabalhando com parcerias como essa, entre Tribunal, Semed e a escola, que deve ser um pólo de educação, sabemos que estamos construindo uma sociedade ainda melhor”, analisou. O grafiteiro Dalvan Dext disse que o projeto abre portas para quem trabalha com esse tipo de arte.

Durante o lançamento, os alunos tiveram a oportunidade de aprender mais sobre as consequências da violência doméstica, através da palestra da Juíza Heloísa de Oliveira Castro Alves, Titular da Comarca de Barra dos Coqueiros e que foi Delegada da Mulher em Itabaiana e Aracaju. “As estatísticas mostram que a violência começa muito cedo. Se atacarmos a raiz desse problema, o resultado será mais promissor”, declarou a magistrada, que explicou aos alunos o surgimento da Lei Maria da Penha.

Após a palestra, foi encenada uma peça com o grupo Arte em Ação, que abordou o tema de uma forma leve e divertida. Os alunos cantaram junto e interagiram com os atores. “Temos que tratar a mulher bem. Já tinha ouvido falar sobre a lei Maria da Penha e sei que quem bate na mulher pode ser preso e passar muito tempo na cadeia”, disse Márcio Gabriel Santos, aluno da escola Santa Rita. “Achei a palestra e o teatro muito legais porque conscientizam o povo que não pode bater na mulher”, completou a aluna Luana Santos.

Como se trata de uma unidade de educação infantil, a diretora da Escola Áurea Melo Zamor levou mães para o lançamento do projeto. “A nossa escola, em especial, vai trabalhar com a comunidade, pais, irmãos, profissionais da unidade, e não com as crianças. Achei a ideia muito boa, uma ação educativa importante”, enfatizou a diretora Gleice Mafra. A mãe de duas alunas da escola, Edicledja Silva, aprovou a iniciativa. “Gostei muito. Achei interessante o teatro e o vídeo. As crianças têm que saber desde pequenas que esse tipo de violência não pode, nem na escola, nem em casa, nem em lugar nenhum”.

(texto e imagens: Dircom/TJSE)